O pai de Francisco Barroso disse ter sido abduzido em Quixadá (CE). Caso foi estudado por ufólogos e serviu de base para filme Área Q (2011), rodado na cidade de Quixadá e municípios vizinhos.
(Foto: Francisco Barroso, filho do agricultor Luis Barroso - Fonte: Site Revista Ufo)
O comerciante relatou em entrevista para Revista UFO, que o pai, morto há 22 anos, ensinou a ele e aos irmãos como se defender e evitar que fossem levados por Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). "Para você se livrar, só se for com um pé de árvore. Você tem que ir para debaixo porque, com a árvore, o aparelho deles (dos ETs) perde o contato", explica.
Barroso disse que o pai ficou com a pele avermelhada e com retardo mental depois de ser levado por um UFO.
O agricultor Luis Fernandes Barroso, segundo o filho, teve um contato bem próximo com os extraterrestres na década de 1970. "Uma vez por semana, ele ia para a fazenda olhar o rebanho e gostava de sair de madrugada, por volta de 02h00 da manhã. Um dia, quando voltava de carroça, ele disse que teve contato com algo que parecia um avião, mas que desceu, ficou perto dele e jogou uma luz muito forte, quase de cegar", disse. "Não só acredito, como já vi", afirmou Barroso sobre a crença em aparições de OVNIs na cidade de Quixadá.
EFEITOS DA SUPOSTA ABDUÇÃO
Após o contato, o comerciante afirmou ter visto mudanças físicas e psicológicas no pai, que apareceu com a pele vermelha "como se estivesse queimada" e um retardo mental depois do suposto contato com extraterrestres, fazendo com que os filhos se tornassem responsáveis pelos negócios da família. O caso chamou a atenção de ufólogos de vários países, como Portugal, Itália e Espanha, que visitaram a fazenda para estudar os sintomas e os relatos de Barroso. "Meu pai passou também por muitos hospitais de Fortaleza e disseram que a mente dele estava como se fosse de uma criança", contou Francisco Leonardo. O pai dele morreu na fazenda no ano de 1993 e, segundo o filho, o aspecto da pele não correspondia com a idade. "Era como se ele tivesse ficado mais novo", afirmou.
A situação quase foi vivida também pelo filho de Barroso, quando este fazia o mesmo trajeto do pai a caminho da fazenda. "Estava de moto e vi um objeto que emitiu uma luz bem forte. Desviei o olhar para não cegar com aquela luz e desacelerei. Lembrei dos conselhos de meu pai: 'Não se amedronte e não fique nervoso'", contou. Depois disso, as aparições ficaram comuns na vida do comerciante, que afirmou não haver problema "depois que você se acostuma".
"Não guardo mágoas dos extraterrestres porque aconteceram outros casos iguais aos do meu pai. É um imprevisto, pode acontecer comigo, com você ou com qualquer um", disse. "Meu pai foi um dos primeiros que passou por isso. Ver essa história no filme (Área Q) é de se admirar porque ele realmente entrou para a história", afirmou.
CASO INSOLÚVEL
O ufólogo cearense Reginaldo de Athayde [Coeditor da Revista UFO] acompanhou o Caso Barroso desde o momento em que agricultor teria sido abduzido até a sua morte. "Durante 17 anos, eu e outros pesquisadores íamos uma vez por mês a Quixadá para visitar Barroso", disse. O contato pessoal foi documentado no livro ETs, Santos e Demônios na Terra do Sol [Biblioteca UFO, 2000], no qual Athayde relata também outros casos envolvendo contatos extraterrestres em municípios do interior do Ceará.
O ufólogo também contou em entrevista ao G1 que houve tentativas de prosseguir na investigação do caso após a morte de Barroso, mas os filhos do agricultor não concordaram com a autópsia no corpo do pai. "Acreditamos que esse caso nunca seja solucionado, pois fizemos o que podíamos nos 17 anos de acompanhamento", afirmou.
(Foto: Senhor Barroso - Fonte: Site Revista Ufo)
O Caso Barroso, ocorrido no dia 03 de abril de 1976 em Quixadá, mostra a face terrível que pode se esconder por trás de um caso ufológico. Após um encontro com um UFO que lhe jogou um tipo de raio, o protagonista Luis Barroso Fernandes apresentou uma estranha regressão mental, ao mesmo tempo em que sua pele rejuvenescia gradativamente. Ao final da vida, pronunciava apenas três palavras: "mamãe", "dá" e "medo". Após ser investigado e consultado por mais de uma dezena de especialistas em várias áreas da medicina, seu caso permaneceu um mistério e serve de alerta para os riscos que podem se esconder em um simples contato ufológico.
Matéria da Revista UFO feita em 2012.
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