SÍTIO da ÍNDIA > Recanto cultural está abandonado e esquecido em Quixadá - Publicado em 03/05/2015 - por Alex Pimentel
Terra dos Monólitos, dos esportes de aventura e do abandono. Essa é a observação de quem tem sensibilidade e se interessa pelas riquezas naturais e culturais de Quixadá, considerada uma das mais belas cidades do Ceará e do Brasil, elogiada e versos pelo escultor, xilógrafo e poeta popular Alberto Porfírio no recanto especialmente criado por ele ao longo de décadas, o Sítio da Índia.
Em 2012, o Diário do Nordeste alertava para a possibilidade do legado deixado pelo artista Alberto Porfírio, falecido há cinco anos, se transformar em ruínas por falta de verba para sua preservação. Passados quase três anos a situação é de abandono. A família não tem como manter com recursos próprios a limpeza do lugar e nem a manutenção das esculturas e letreiros poéticos espalhados pelo sítio.
Uma sobrinha do mestre Alberto Porfírio, Maria Genézia da Silva Lima, alertava para as dificuldades de preservação do lugar. Raros eram os visitantes que faziam alguma doação para pagamento das despesas. Por conta do abandono, hoje, praticamente não há mais visitas de caravanas e nem de grupos de estudantes ao sítio.
Sítio da Índia
Realizando pesquisas sobre Quixadá o empresário Fernando Lessa encontrou a reportagem sobre o Sítio da Índia, publicada em 1º de novembro de 2012. “Fui então conferir como estava o local e fiquei bastante triste com o estado de abandono das obras. A falta de manutenção está levando as esculturas à decadência. A principal referência, a estátua da índia, está prestes a quebrar ao meio, sem contar o mato e o lixo que se acumula no lugar”, comentou numa rede social.
Além do Sítio da Índia, a Pedra do Cruzeiro, o Santuário de São Francisco, o Lago dos Monólitos, a Casa de Cego Aderaldo e o Açude Cedro precisam de cuidados.
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