RELEVOS:
Em Quixadá podemos encontrar vários tipos de relevo (Conjunto das terras altas e terras baixas do lugar. Ou seja, o conjunto dos planaltos e das planícies foram o relevo), mas predominam a depressão sertaneja e os maciços residuais.
Em Quixadá podemos encontrar vários tipos de relevo (Conjunto das terras altas e terras baixas do lugar. Ou seja, o conjunto dos planaltos e das planícies foram o relevo), mas predominam a depressão sertaneja e os maciços residuais.
A depressão sertaneja é típica do região semiárida do Nordeste brasileiro. No Ceará, a depressão sertaneja é formada pelos terrenos que se encontram entre a Serra da Ibiapaba (a oeste), a Chapada do Apodi (a leste), a Chapada do Araripe (ao sul) e o oceano Atlântico (ao norte). Nesses terrenos, os solos são rasos, bastante erodidos e de grande salinização (presença de sal). A vegetação predominante é a caatinga.
Os maciços residuais são elevações serranas, Em Quixadá, exemplos de maciços residuais são as serras do Estevão, Serra Azul (hoje localizada no município de Ibaretama), do Mel, da Estrela, da Pendência, da Negra e do Padre. Serra Branca, Uruçu, Preta, Juá, Balança, Macacos, Faísca e Palma, foram um conjunto de serras mais ou menos interligadas. As serras Passagem, Tanquinhos e Pai Pedro, servem de limite entre Quixadá e Banabuiú, e a Serra Pedra Branca está situada na parte meridional do município.
(Vista a partir da Serra do Estevão. Fonte: Internet)
Você sabia que o clima, o solo, a vegetação e o relevo estão relacionados?
Por exemplo, quanto mais alto o lugar em relação ao nível do mar, mais frio é o clima.
Umas das características mais singulares da paisagem geográfica de Quixadá é a presença de muitos e enormes monólitos (ou inselbergs). Os monólitos são resultado de um processo de erosão do solo que dura milhões de anos.
O que vemos na superfície é apenas a ponta de um conjunto rochoso que está abaixo do solo.
Alguns desses monólitos formam figuras, como o Bico da Arara, Cabeça do Gigante, Cabeça do Et, sem falarmos no cartão postal da cidade: A Pedra da Galinha Choca.
A presença desse tipo de relevo se deve às condições climáticas da região, com períodos de chuva irregular e alta temperatura.
(Pedra da Galinha Choca e demais monólitos. Fonte: Internet)
SOLOS:
O solo de Quixadá é constituído dos seguintes recursos naturais: caulim, feldspato, barro, refeitório, berilo, rutilo, água marinha, turmalina, quartzo, hiliano, cristal de rocha, amianto, arbesto, sal-gema, ardósia, mica, grafita, betume, xistoso, ferro, maganês, carnoto, urânio, ternerite, calcite e areia de moldar.
Os solos quixadaense são pouco profundos em sua maior parte e têm como principal característica encharcar na estação chuvosa e ressecar facilmente nos períodos de estiagem.
(Solo quixadaense em época de secas. Fonte: Internet)
VEGETAÇÃO:
A vegetação predominante em Quixadá é a caatinga arbustiva densa ou aberta, caracterizada pela presença de cactos e vegetação rasteira com árvores baixas e cheias de espinho. Faz parte desse bioma a mudança de cores da vegetação durante o ano. Quando as chuvas caem, predomina o verde; à medida que as chuvas cessam, a vegetação se acinzenta, pois as flores e as folhas morrem e os galhos secam. Elas permanecem assim até a volta das chuvas.
(Vegetação quixadaense em época de secas. Fonte: Internet)
As principais espécies vegetais da caatinga são: braúna, aroeira, catingueira, juazeiro, jurema, carnaúba e cactos. Desses, o xique-xique, o mandacaru, o cardeiro e a palma estão em vários solos de Quixadá.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Livro - Conhecendo a História de Quixadá, autores: de Sousa, Manoel Alves; Araújo,
Francisca Neide Reginaldo S.; Freires, Maria Nazaré Sousa; Apolônio, Isabel
Maria Assunção e Soares, Raimunda Solange.
Livro - Construindo Quixadá - Projeto Infância e Patrimônio, autores:
Santos, Lidia Noemia; Vieira, Maria Elia dos Santos e Castelo, Sander Cruz.
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