Raimundo Waldizar Viana, autor da bandeira de Quixadá e de quadros
retratando o Quixadá antigo (rural e urbano). Foi um dos músicos fundadores da
banda de música de Quixadá. Pintor, desenhista, músico, escultor, entre tantas
outras especialidades nas artes. Ele é um grande criador de obras de arte. É um
artista plástico que muito nos orgulha.
Ainda criança, já mostrava tendência para as artes. Estudando com a professora Irene Pinheiro, na escolinha do Alto do São Francisco, chamava a atenção pelo fato de ficar rabiscando livros, cadernos. Algo o impulsionava a ficar sempre desenhando. Ainda adolescente, ficou impressionado com um desenho na parede, feito à lápis,na casa de seu vizinho, Manuel Cunha(Coquinho). Era uma maria -fumaça. Nunca esqueceu aquela imagem. Prestava muito atenção aos quadros nas paredes das casas dos amigos. Na casa de outro amigo, o Geraldinho (filho da Maria do Dedé Soares), ficava contemplando por horas, um quadro em que um homem, montado num cavalo e puxando outro, na beira de um lago. 14 anos incompletos e o menino fez o seu primeiro quadro, na parede da casa, utilizando tintas comuns. O "Chalé da Pedra" foi seu primeiro desenho. Os pais ficaram encantados e uma vizinha por nome Maria das Dores afirmou com ar de certeza "Nesta casa, mora um artista".
O adolescente Waldizar caminhava pela sua bela Quixadá e parava para admirar os letreiros feitos por Antônio Saraiva, nos muros, em várias partes. Além dos letreiros, desenho de animais, casas, instrumentos. Antônio Saraiva foi, sem dúvida, seu primeiro ídolo. Na oficina do Mestre Furtado, onde trabalhava seu irmão Joaquim, ficava contemplando cartolinas penduradas na parede, com lindos desenhos. O autor Antônio Piroba, era conhecido na cidade como desenhista de muitos talentos. Sempre passava em frente à casa do bancário Narcílio Bezerra, filho do Senhor Hercílio Bezerra para admirar as paisagens lindas, presentes na fachada da casa. Era a década de 60! Muitos frequentadores do extinto "Cine Quixadá", além dos filmes, curtiam os cartazes desenhados por Waldizar e seu amigo Jocineide. Estava decidido a ser artista, a não parar mais de pintar. Precisava lapidar a sua vocação e fez um curso por correspondência na "Escola Panamericana de Artes" que lhe foi de grande utilidade.
(Foto: Waldizar Viana.)
Ainda criança, já mostrava tendência para as artes. Estudando com a professora Irene Pinheiro, na escolinha do Alto do São Francisco, chamava a atenção pelo fato de ficar rabiscando livros, cadernos. Algo o impulsionava a ficar sempre desenhando. Ainda adolescente, ficou impressionado com um desenho na parede, feito à lápis,na casa de seu vizinho, Manuel Cunha(Coquinho). Era uma maria -fumaça. Nunca esqueceu aquela imagem. Prestava muito atenção aos quadros nas paredes das casas dos amigos. Na casa de outro amigo, o Geraldinho (filho da Maria do Dedé Soares), ficava contemplando por horas, um quadro em que um homem, montado num cavalo e puxando outro, na beira de um lago. 14 anos incompletos e o menino fez o seu primeiro quadro, na parede da casa, utilizando tintas comuns. O "Chalé da Pedra" foi seu primeiro desenho. Os pais ficaram encantados e uma vizinha por nome Maria das Dores afirmou com ar de certeza "Nesta casa, mora um artista".
O adolescente Waldizar caminhava pela sua bela Quixadá e parava para admirar os letreiros feitos por Antônio Saraiva, nos muros, em várias partes. Além dos letreiros, desenho de animais, casas, instrumentos. Antônio Saraiva foi, sem dúvida, seu primeiro ídolo. Na oficina do Mestre Furtado, onde trabalhava seu irmão Joaquim, ficava contemplando cartolinas penduradas na parede, com lindos desenhos. O autor Antônio Piroba, era conhecido na cidade como desenhista de muitos talentos. Sempre passava em frente à casa do bancário Narcílio Bezerra, filho do Senhor Hercílio Bezerra para admirar as paisagens lindas, presentes na fachada da casa. Era a década de 60! Muitos frequentadores do extinto "Cine Quixadá", além dos filmes, curtiam os cartazes desenhados por Waldizar e seu amigo Jocineide. Estava decidido a ser artista, a não parar mais de pintar. Precisava lapidar a sua vocação e fez um curso por correspondência na "Escola Panamericana de Artes" que lhe foi de grande utilidade.
Profissionalmente, sem primeiro
quadro foi " A Degolação de São Batista". O artista é admirador de
pinturas sacras, sendo um dos temas mais utilizados na sua arte. Precisava
trabalhar e na loja do Senhor Henrique expunha seus trabalhos, chamando a
atenção de muita gente. Um quadro mostrando uma cena nordestina chamou a
atenção da escritora Rachel de Queiroz e o jovem artista a presenteou. Pouca
gente sabe mas Waldizar é o autor da bandeira do município. Era o ano de 1967 e
o prefeito José da Páscoa designou uma comissão para falar com o artista,
formada por Fernando Turbay, Maura Capistrano, Antônio Capistrano. O trabalho
foi muito elogiado. O dono da loja, Senhor Henrique, certa vez falou: "O
Viana não nasceu para o balcão e sim para as artes". Na loja mesmo,
desenhava pessoas, conhecidas na cidade como Maurício Holanda, Senhor Nobre e
outros. As encomendas de desenhos aumentavam a cada dia. Então, Waldizar já era
considerado um grande artista.
Naqueles anos na terra dos
monólitos, a arte teatral explodia, envolvendo um grande número de jovens
atores e adultos. Waldizar era o responsável pela cenografia, ou seja, a arte
presente na parede do fundo do palco. E aí, muita emoção, veio a primeira
exposição que aconteceu no "Teatro Alberto Baquit Junior", dezembro
de 1969. Se faz necessário afirmar que no tempo que morou em Fortaleza,
participou de várias exposições sendo bastante elogiado por grandes mestres da pintura
cearense. Meados dos anos 70! Na capital, teve contato com consagrados artistas
plásticos que lhe passaram muitas informações. Em Fortaleza, como também na
terra dos monólitos, participou de exposições individuais e coletivas. Em
Fortaleza, trabalhando como desenhista publicitário, realizou trabalhos para
grandes veículos da comunicação escrita. Mas em 1981, veio embora
definitivamente para sua cidade natal pois havia sido aprovado num concurso do
"Inamps"; Não demorou e organizou um atelier em sua própria casa, o
lugar em que mais gosta de ficar e que é bastante visitado.
O artista plástico quixadaense é
bastante requisitado por grandes escritores para a confecção das artes presentes
na capa e no interior dos livros. Foi bastante elogiado o seu trabalho
realizado nos livros "Retalhos da História de Quixadá" e "Ruas
que Contam a Nossa História" de autoria do escritor João Eudes Costa.
Atelier Waldizar Viana, no
município de Quixadá.
Travessa Juscelino Kubitschek, 224
Alto São Francisco - Quixadá - CEFONTE: http://amadeufilhoquixada.blogspot.com.br/2013/04/quixada-e-assim-maioria-dos.html